sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Que lugar é esse?

                   Terra do Nunca

          O lugar onde me reinventei
     Me virei do avesso e descobri
Que esse era meu lado certo

          Não mudei quem eu sou
     Mas assumi o papel de mãe
Por isso, busquei o que havia de melhor em mim

Ser mãe - Pelos olhinhos de Wendy

Wendy - Eu nunca tinha encarado tamanha responsabilidade como aqui na terra do nunca. Eu tive até que ser mãe!!! Ahhh, ser mãe. Ser mãe!
Peter - Sermão?
Wendy - Não Peter, ser mãe não é assim como você pensa.
Peter - Duvido. Eu sempre estou certo de tudo o que penso! (...) Mas... Como é que é, então?
Wendy - Ah, Peter, ser mãe é cuidar, é passar ensinamentos. Ser mãe é contar histórias, é afofar a coberta de um jeito que só mãe sabe. É deixar a gente correr e ralar o joelho, mas depois faz curativo e até sopra o machucado!!! Ser mãe não é só dar a luz a um bebê. Até porque, nem precisa disso pra ser mãe, sabia? Do mesmo jeito que eu fui mãe na Terra do Nunca, por oferecer meus cuidados e trocar afeto.
Tem mãe que o nosso coração escolhe sem a gente perceber, mas quando viu já é!
Ser mãe é nunca abandonar, mesmo não estando perto. Ser mãe é confiar de olhos fechados, é dar conselho...
Pensando bem, ser mãe também é sermão... É porque as vezes mãe tem mania de proteção. Mas sabe que eu gosto? Faço cara feia pra minha mãe sempre que ela vem com esse papo, mas no fundo eu entendo que tudo o que ela faz é pro meu bem. E eu acho que mãe é isso, sabe? É amar até os defeitos, cada pedacinho, é saber que sempre terá alguém te apoiando e te ajudando a seguir o melhor caminho.
Ser mãe é carinho.

A fórmula para voar

Perceber a leveza das coisas é o que me faz voar.
Espanto tudo o que é negativo e absorvo somente o que é bom, o que acrescenta.
Eu busco a força da terra, pego impulso e... Pronto! Flutuo na minha imaginação e mergulho na emoção que só voar de verdade me proporciona.
O que me faz voar, é acreditar.
É confiar em algo que pulsa dentro de mim, mesmo que eu não entenda ao certo. Mas que me convida, e eu vou.
O que me faz voar, é me entregar ao ar, de corpo e alma.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Esperança

Três Mosqueteiros. Três sonhadores. Três idealistas. Três homens que vivem em um país seco, sem cores e sem alegria, graças ao Primeiro Ministro Richelieu. O que traria de volta a esperança de um mundo melhor para esses homens? Nada mais do que o espírito livre e o coração apaixonado de um jovem rapaz, Dartangan. Aquele que sonha em se tornar um Mosqueteiro do Rei, e que, além disso, é um grande poeta e conhece as flores como a palma de sua mão.
A bravura de um menino, o amor pelas flores e pela liberdade, trará muita aventura para a vida desses Mosqueteiros. E porque não trazer também, as cores de volta para essa cidade?

A liberdade, o respeito pelas diferenças, e a união são um dos valores que mais prezamos na Cia do Abração, e, com esse espetáculo, esperamos transmitir todo o nosso amor pela vida e pela arte para crianças de todas as idades!

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

C I N C O

5. Cinco. C I N C O.
Parece um número tão pequeno, uma palavra curta, são cinco letras.
Mas quando cinco pessoas com os mesmos ideais se juntam, torna-se um número fortíssimo.
Acreditar que somos capazes, é o primeiro passo para a revolução. É preciso ter nas cores, e garra para enfrentar o que é cinza!
5. Cinco. C I N C O.
Juntos somos muitos. Um por todos, e todos por um!

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Por onde flor, floresça

  Eu sou Constance, meu amor pelas flores surgiu enquanto observava minha mãe cultivando seu pequeno jardim nos fundos de casa.
  Sempre achei difícil entender porque as flores tinham que ficar escondidas, mas aos poucos, de tanto conviver com o jardim, eu entendi porque elas, mesmo sendo pequenas, delicadas e talvez até frágeis, intimidavam tanto Richelieu. Essa era a força das flores! Não precisam de muito para melhorar o dia, o humor, e até a vida das pessoas. Bastam elas serem...
  Richelieu não é capaz de enxergar e sentir o que as flores transmitem para nós, sensação essa que nada explica, só se sente e confia. Eu confio nas minhas flores, e não me esqueço jamais do que minha mãe me dizia todos os dias antes que eu saísse de casa, quando era criança: Por onde flor, floresça, menina!
Florescer, ser, resistir. Resisto por elas, por uma cidade onde todos possam receber a energia que vem das pequenas flores e a paz que só elas podem transmitir.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Nós somos Alice

            Num mundo tão conturbado como o que a gente vive (e nós mesmos construímos) – onde um ser subjulga outro seres –, fugas da realidade se tornam ferramenta necessária para a sobrevivência. A questão é: aonde o “delírio” pode nos levar? Talvez, pelos caminhos mais autênticos da busca pela verdade interior e, como o interior faz e é feito pelo exterior, leva à uma compreensão à um nível mais profundo – sensível – das coisas como são e de quem somos.

            Se julgarem um delírio por seu conteúdo inreal, lhes revido: quanto do mundo é sustentado em cima de ideias abstratas? Que, sem qualquer substrato material, são aceitas, mantidas e reproduzidas. Moldamos nossas ações e manifestações apenas pela influência de uma ideia, compartilhada, que paira no ar. O absurdo do mundo é, às vezes, mais brutal do que o absurdo das fantasias.