sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Esperança

Três Mosqueteiros. Três sonhadores. Três idealistas. Três homens que vivem em um país seco, sem cores e sem alegria, graças ao Primeiro Ministro Richelieu. O que traria de volta a esperança de um mundo melhor para esses homens? Nada mais do que o espírito livre e o coração apaixonado de um jovem rapaz, Dartangan. Aquele que sonha em se tornar um Mosqueteiro do Rei, e que, além disso, é um grande poeta e conhece as flores como a palma de sua mão.
A bravura de um menino, o amor pelas flores e pela liberdade, trará muita aventura para a vida desses Mosqueteiros. E porque não trazer também, as cores de volta para essa cidade?

A liberdade, o respeito pelas diferenças, e a união são um dos valores que mais prezamos na Cia do Abração, e, com esse espetáculo, esperamos transmitir todo o nosso amor pela vida e pela arte para crianças de todas as idades!

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

C I N C O

5. Cinco. C I N C O.
Parece um número tão pequeno, uma palavra curta, são cinco letras.
Mas quando cinco pessoas com os mesmos ideais se juntam, torna-se um número fortíssimo.
Acreditar que somos capazes, é o primeiro passo para a revolução. É preciso ter nas cores, e garra para enfrentar o que é cinza!
5. Cinco. C I N C O.
Juntos somos muitos. Um por todos, e todos por um!

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Por onde flor, floresça

  Eu sou Constance, meu amor pelas flores surgiu enquanto observava minha mãe cultivando seu pequeno jardim nos fundos de casa.
  Sempre achei difícil entender porque as flores tinham que ficar escondidas, mas aos poucos, de tanto conviver com o jardim, eu entendi porque elas, mesmo sendo pequenas, delicadas e talvez até frágeis, intimidavam tanto Richelieu. Essa era a força das flores! Não precisam de muito para melhorar o dia, o humor, e até a vida das pessoas. Bastam elas serem...
  Richelieu não é capaz de enxergar e sentir o que as flores transmitem para nós, sensação essa que nada explica, só se sente e confia. Eu confio nas minhas flores, e não me esqueço jamais do que minha mãe me dizia todos os dias antes que eu saísse de casa, quando era criança: Por onde flor, floresça, menina!
Florescer, ser, resistir. Resisto por elas, por uma cidade onde todos possam receber a energia que vem das pequenas flores e a paz que só elas podem transmitir.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Nós somos Alice

            Num mundo tão conturbado como o que a gente vive (e nós mesmos construímos) – onde um ser subjulga outro seres –, fugas da realidade se tornam ferramenta necessária para a sobrevivência. A questão é: aonde o “delírio” pode nos levar? Talvez, pelos caminhos mais autênticos da busca pela verdade interior e, como o interior faz e é feito pelo exterior, leva à uma compreensão à um nível mais profundo – sensível – das coisas como são e de quem somos.

            Se julgarem um delírio por seu conteúdo inreal, lhes revido: quanto do mundo é sustentado em cima de ideias abstratas? Que, sem qualquer substrato material, são aceitas, mantidas e reproduzidas. Moldamos nossas ações e manifestações apenas pela influência de uma ideia, compartilhada, que paira no ar. O absurdo do mundo é, às vezes, mais brutal do que o absurdo das fantasias.