No processo eu sabia que seria um
leão e que representaria a história escrita por L. Frank Baum: O Mágico de Oz.
Um dia, Doroti, Espantalho e o
Homem de Lata me chamaram para jogar amarelinha. Ops! Não tem como iniciar o
jogo da amarelinha jogando a pedra em um número que não seja o “um”, o início,
a escuridão (Ai, que medo!). Com a pedra na casa numero “um” o primeiro pulo
foi conhecer a minha amarelinha, o meu caminho de quadrados amarelos. O Leão covarde
apareceu (Miau!). Em meio a meditações e improvisações, a amarelinha foi se
tornando NOSSA e, então, a casa número “dois” e número “três” foram alcançadas.
Um início de luz surgiu em meio a quadrados, retângulos e triângulos. Nossa
casa foi sendo construída, atingimos a casa número “quatro”, porém numa boa
amarelinha não podemos esquecer das pedras do caminho. Tropeçamos numa pedra,
que estivera sempre por lá (ou aqui?), foi no furacão da casa número “cinco”,
no meio do caminho, que decidimos... Precisamos recomeçar! Durante esse
recomeço o leão virou um tigre. Foi-se a casa número “seis”. O tigre e seus
amigos foram percorrendo as casas número “sete” (inundada de desafios) e “oito”
(cheia de descobertas). Durante o caminho de quadrados amarelos o tigre ficou
confiante, deixou seu medo de lado, tudo isso por ser um tigre com amigos de
verdade. Na casa “nove” diante do poderoso Mágico de Oss olhei para traz e
puder perceber que não fui destinada a apenas representar o leão da história O
Mágico de Oz, fui destinada a representar o tigre, o espantalho, o homem de
lata, a Doroti, a Juliana em um mundo chamado NÓS. Na casa número “dez”
vislumbrei o infinito, o processo que não se acaba, os quadrados que flutuam o
caminho que está se construindo. Agradeço ao grande Mágico de Oss com um forte
e sincero abraço.
AMAR É LINHA
OSS!
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