segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Por onde flor, floresça

  Eu sou Constance, meu amor pelas flores surgiu enquanto observava minha mãe cultivando seu pequeno jardim nos fundos de casa.
  Sempre achei difícil entender porque as flores tinham que ficar escondidas, mas aos poucos, de tanto conviver com o jardim, eu entendi porque elas, mesmo sendo pequenas, delicadas e talvez até frágeis, intimidavam tanto Richelieu. Essa era a força das flores! Não precisam de muito para melhorar o dia, o humor, e até a vida das pessoas. Bastam elas serem...
  Richelieu não é capaz de enxergar e sentir o que as flores transmitem para nós, sensação essa que nada explica, só se sente e confia. Eu confio nas minhas flores, e não me esqueço jamais do que minha mãe me dizia todos os dias antes que eu saísse de casa, quando era criança: Por onde flor, floresça, menina!
Florescer, ser, resistir. Resisto por elas, por uma cidade onde todos possam receber a energia que vem das pequenas flores e a paz que só elas podem transmitir.